segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Roadtour OCEANOS EM PERIGO



A organização ambiental Greenpeace visitou oito cidades de Portugal entre os dias 16 e 29 de Outubro, numa campanha iniciada em Paris a 30 de Setembro.
O seu objectivo era alertar os consumidores para a destruição causada pela pesca de profundidade em alto mar.
Para além das actividades e sensibilização a Greenpeace pressionou as grandes cadeias de distribuição alimentar a acabarem com a venda de espécies de peixe de profundidade.

Porque se relaciona com o nosso projecto?
O artigo 2º da Declaração Universal dos Direitos dos Animais diz o seguinte:

1. Todo o animal tem o direito a ser respeitado. 2. O Homem, como espécie animal, não pode exterminar os outros animais ou explorá-los violando esse direito; tem o dever de pôr os seus conhecimentos ao serviço dos animais. 3. Todo o animal tem direito à atenção, aos cuidados e à protecção do Homem.

Como é óbvio, as práticas destruidoras da pesca em profundidade, com todas as suas consequências sobre os ecossistemas, são uma grave ofensa a este direito.
‘NO FUNDO DO MAR, NEM TUDO O QUE VEM À REDE É PEIXE’ – slogan adoptado pela campanha – faz todo o sentido.
Segundo a nossa pesquisa no site da Greenpeace, onde poderás encontrar muito mais informação – http://greenpeace.org/portugal - esta campanha denuncia as principais ameaças que os nossos oceanos enfrentam:

- A pesca industrial: os navios gigantes utilizam equipamentos de ponta capazes de localizar enormes cardumes de peixe, a captura de enormes quantidades de peixe arruína o equilíbrio ecológico do oceano.

- A pesca acidental: as práticas modernas de pesca são responsáveis por um enorme desperdício. O emaranhamento ameaça muitas espécies e destrói por inteiro florestas de corais e outros ecossistemas delicados.

- Pesca ilegal: os piratas que ignoram regulamentos roubam peixe a algumas das regiões mais pobres do mundo.

- Aquacultura: apesar de parecer inofensiva, esta indústria pode ser incrivelmente destrutiva, insustentável e injusta porque não é rentável ao ponto de evitar a captura de escpécies no oceano.

- Aquecimento global: Como já foi largamente divulgado nos media, a aumento das temperaturas irá elevar os níveis de água e alterar as correntes oceânicas. Espécies inteiras de animais marítimos não poderão sobreviver nestas condições.

- Poluição: Para além da poluição mais familiar, a do petróleo, também os esgotos domésticos, as descargas industriais, o escoamento de superfície urbano e industrial, os acidentes, os derrames, as explosões, as operações de descarga no mar, na exploração mineira, os nutrientes e pesticidas da agricultura, as fontes de calor desperdiçadas e as descargas radioactivas continuam a assolar o oceano.

Dia 28 de Outubro de 2009 o grupo foi visitar a exposição/campanha da Roadtour da Greenpeace – Oceanos em perigo ao Cais de Gaia.
Tivemos a oportunidade de falar com vários colaboradores que nos informaram acerca do estado actual de protecção dos ecossistemas de mar profundo, nomeadamente as consequências devastadoras da pesca por arrasto.
Recebemos também uma lista com as espécies incluídas na ‘Lista Vermelha de Peixes’, aqueles que não estão sendo explorados de modo sustentável.



Milhares de Portugueses, incluindo nós, assinaram os cartões vermelhos contra a pesca de arrasto e outros milhões assinaram ainda petições on-line. Também TU o podes fazer em http://www.greenpeace.org/portugal/comunicados/proteccao-ecossistemas-mar-profundo.

Apoia esta causa justa!

domingo, 8 de novembro de 2009